Biblio News – Serviço de transcrição de textos para o Sistema Braille favorece a inclusão de estudantes com deficiência visual

Sistema Braille Portal

Para conscientizar sobre a importância da inclusão das pessoas com deficiência visual no sistema educacional do Brasil e promover a reflexão sobre a utilização de mecanismos que favoreçam o desenvolvimento intelectual, profissional e social das pessoas cegas ou com baixa visão,  o dia 8 de abril é celebrado como o Dia Nacional do Sistema Braille. A data foi escolhida em alusão ao nascimento de José Álvares de Azevedo, primeiro professor cego do Brasil. 

O Sistema Braille é um sistema de escrita de leitura tátil para pessoas cegas e de baixa visão, constituído por um arranjo de seis pontos em relevo, dispostos em 63 combinações. O conhecimento do código e sua correta utilização favorece aos leitores uma influência positiva na educação. O sistema é o processo de escrita em relevo mais adotado em todo o mundo, é aplicado na leitura de língua portuguesa, mas também possui extrema importância para disciplinas que envolvem simbologia matemática, química, fonética, de informática, musical etc.

Na UFPA, para garantir essa inclusão dos estudantes, a Superintendência de Assistência Estudantil (Saest) disponibiliza um serviço de transcrição de textos para o Sistema Braille para pessoas com deficiência visual. A solicitação para o uso do serviço deve ser feita pelas Unidades acadêmicas da Universidade, por meio do site da Coordenadoria de Acessibilidade. O intuito é continuar a produzir obras em relevo para proporcionar iguais oportunidades de ler e aprender a todos da comunidade acadêmica.

“Estar proporcionando este serviço na UFPA é muito importante, pois, para termos uma universidade mais inclusiva, é necessário levar em consideração a particularidade de cada discente com deficiência visual. O Sistema Braille proporciona maior independência e autonomia na escrita e leitura, o que consequentemente também proporciona maior facilidade de comunicação e de socialização, já que o Braille é uma das maneiras que as pessoas com deficiência visual utilizam para sua interação com o mundo”, afirma o professor Jordan França, técnico da Coordenadoria de Acessibilidade da Saest/UFPA.

Transcrição em Braille  A solicitação do serviço de transcrição em Braille pode ser realizada pelos Núcleos de Acessibilidade dos campi, pelas faculdades, pelo professor ou pelo próprio aluno com deficiência visual, dependendo da demanda. Para solicitar, a Unidade, Subunidade ou interessados devem enviar um requerimento, que está disponível no site da Coordenadoria de Acessibilidade (CoAcess), para o e-mail saest-coacess@ufpa.br, anexando o documento para ser transcrito. Podem ser enviados para transcrição: materiais didáticos a serem utilizados em sala de aula, livros, apostilas, partituras, mapas, placas de localização e outros. 

O texto é encaminhado para o profissional transcritor Braille da CoAcess, passa por um processo de adaptação em um programa (Braille Fácil) e, então, é impresso em uma impressora específica para o Sistema Braille e entregue ao destinatário. 

“Dois discentes cegos de Matemática  já passaram por seus cursos utilizando, inteiramente, o Sistema Braille como ferramenta de estudos. Duas unidades (Núcleos de Acessibilidade) também já solicitaram o sistema. É importante incentivar essa inclusão”, garante o professor Jordan França.

Texto: Maiza Santos – Assessoria de Comunicação Institucional da UFPA
Arte: Assessoria de Comunicação Institucional da UFPA

Biblio Dica Especial de Sábado – Projeto RodaVida promove roda de conversa sobre saúde mental para estudantes do Campus Ananindeua

RodaVidaAnanindeua

No próximo dia 15 de abril, o Projeto Roda Viva irá promover mais uma roda de conversa com discentes do Campus Ananindeua. O objetivo da ação é proporcionar um espaço de diálogo para que os estudantes possam se sentir acolhidos. Para participar, os interessados devem preencher formulário disponível aqui. O encontro ocorrerá por meio da Plataforma Google Meet, a partir das 17h30.

O RodaVida surgiu de uma demanda, identificada pela Superintendência de Assistência Estudantil (Saest/UFPA), de um alto índice de adoecimento na comunidade estudantil, com muitos casos deflagrados pelas vivências acadêmicas, como as relações com os colegas e com os professores, os hábitos de estudo, a sobrecarga, entre outros. Dificuldades essas que podem ter sido ainda mais potencializadas pelo atual cenário de pandemia que também afetou a vida acadêmica.

“Agora, tornou-se ainda mais importante fazer essas rodas de conversa, pois o isolamento social é um novo fator de adoecimento e o Ensino Remoto é desafiador para docentes e discentes. Deste modo, é fundamental ter um espaço para discutir essas experiências”, explica a professora Aline Beckmann, coordenadora do Projeto RodaVida.

As rodas de conversa ocorrem virtualmente, pela Plataforma Google Meet, com limite de 20 participantes por vez, a fim de favorecer uma melhor experiência para todos. No dia do encontro, é enviado o link de acesso para o e-mail do estudante inscrito. 

RodaVida – O RodaVida é uma iniciativa do Laboratório de Soluções Educacionais (LSE), vinculado à Superintendência de Assistência Estudantil (Saest/UFPA) e tem o objetivo de oportunizar um espaço seguro de diálogo, em que os graduandos possam se sentir acolhidos e orientados a como lidar com os desafios de seu cotidiano na Universidade.

Além das rodas de conversas,  o RodaVida, com a Saest, também produziu uma cartilha abordando pontos importantes para a saúde mental dos estudantes,  a qual pode ser acessada aqui.

Serviço:

Roda de Conversa do Projeto RodaVida para estudantes do Campus Ananindeua

Data: 14 de abril de 2021.

Horário: 17h30

Local: Plataforma Google Meet

Inscrições: via formulário on-line disponível aqui.

Mais informações podem ser conferidas nas redes sociais do RodaVida.

Texto: Assessoria de Comunicação da UFPA
Arte: Divulgação

Biblio News – UFPA mantém Bandeira Vermelha vigente em todos os campi

Boletim bandeiras vigentes 06.04.2021 Portal

Em novo boletim publicado nesta terça-feira, 6 de abril, o Grupo de Trabalho (GT) da UFPA sobre o Novo Coronavírus informou a continuação da vigência da Bandeira Vermelha em todos os campi da Universidade. No sistema de bandeiras da UFPA, a Bandeira Vermelha corresponde à condição de lockdown. Nova avaliação da situação será feita em 15 dias.

Boletim bandeiras vigentes 06.04.2021 Infografico

O Grupo de Trabalho reforça que seguem altas as taxas de ocupação de UTI e de leitos clínicos, bem como de novos casos e óbitos. Os serviços de saúde nos municípios onde a UFPA possui campus continuam sobrecarregados. O GT novamente destaca que o cenário epidemiológico é preocupante e a comunidade deve continuar observando as recomendações estabelecidas para a condição de Bandeira Vermelha nos diferentes setores da Universidade.

Bandeira Vermelha – A Bandeira Vermelha sinaliza a existência de nível alto de transmissão viral e alto risco de sobrecarga dos serviços de saúde. Na vigência dessa bandeira, a recomendação geral é de que as atividades acadêmicas e administrativas sejam realizadas de forma remota, exceto serviços essenciais da administração da Universidade e de atendimento ao público. Veja as orientações para cada tipo de atividade ou uso de espaços da instituição. 

Orientação das bandeiras – Em dezembro de 2020, a UFPA aprovou a Resolução n. 1.513 do Conselho Superior de Administração, adotando o sistema de bandeiras para estabelecer diretrizes para a realização de atividades acadêmicas e administrativas durante o período de emergência em saúde pública causada pela pandemia da Covid-19.

Saiba mais sobre o sistema de bandeiras, aqui.

Acesse o boletim na íntegra em pdf.

Texto e arte gráfica: Assessoria de Comunicação Institucional da UFPA

Super Biblio Dica – Apresentação de Trabalhos Acadêmicos – Biblioteca Central UFPA

Participe de mais um Treinamento referente ao Programa de Capacitação Continuada de Usuários da Biblioteca Central (UFPA)

🔴 LIVE na página da Biblioteca Central (UFPA) no Facebook!

✅Data: 22 de abril

✅Horário: 15h

✅Certificado: Sim

✅Palestrante: William Gonçalves 

Quer saber mais, clique aqui

Fonte – Biblioteca Central UFPA (2021)

Biblio News – Rede de Pesquisa e Grupo de Estudos da UFPA promovem roda de conversa com professora argentina

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O Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação, Infância e Filosofia (Gepeif) do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGED/UFPA), em parceria com a Rede de Pesquisa sobre Pedagogias Decoloniais na Amazônia promovem o evento “Dialogando com Zulma Palermo: Pedagogias Decoloniais/insubmissas/insurgentes, como maneiras de convocar formas de fazer, pensar o futuro do ‘sul’ desprendidas do patrimônio da modernidade”. O evento contará com a participação da professora argentina Zulma Palermo, da Universidade Nacional de Salta, fundadora da Rede Colonialidade/Modernidade, além de professores de outras instituições da Amazônia. O encontro acontecerá no dia 9 de abril e será transmitido pelo canal do PPGED/UFPA no YouTube e pela página do Gepeif no Facebook.

Voltado a professores e estudantes de graduação e de pós-graduação, membros de grupos de pesquisa, militantes de movimentos sociais e a professores da rede básica de ensino, o evento visa discutir as pedagogias decoloniais e suas formas de fazer e pensar o futuro do “sul” global, desprendidas das formas de dominação moderna, assim como fazer a crítica decolonial ao modelo de conhecimento colonizador implantado com a dominação europeia. Serão apresentadas epistemologias de enfrentamento crítico ao paradigma moderno/colonial e das relações de colonialidade.

“Esta é uma temática que entra na academia a partir da década de 90 e apresenta outras formas de construir e fazer conhecimento com base nos saberes dos povos subalternizados e invisibilizados pelo saber colonial dominante. É uma temática recente, que tem como um dos marcos a constituição da rede modernidade/colonialidade nos anos 1996”, explica o professor Waldir Abreu, organizador e um dos participantes do debate.

Além do professor Waldir Abreu, outros docentes de diversas universidades da Amazônia também participarão da conversa, como a professora Adriane Lima, do Instituto de Ciências da Educação da UFPA; o professor Alexandre Pereira, da Universidade Federal do Amapá (Unifap); o professor João Colares, da Universidade do Estado do Pará (UEPA); e a professora Maria Auxiliadora, da Universidade Federal do Amazonas (UFAM). A mediação dos debates será feita por Raphael Carmesin, doutorando do PPGED.

Participação internacional – A professora Zulma Palermo, da Universidade Nacional de Salta, é membro fundadora do Grupo Colonialidade/Modernidade. Esta rede deu início ao debate mundial sobre pensamento decolonial e pedagogias decoloniais na academia, ainda no ano de 1996. A docente é uma especialista na temática, com demais pensadores latino-americanos, estadunidenses e portugueses.

O encontro com a professora Zulma Palermo vai se dar em forma de diálogo, com uma breve apresentação, por 30 minutos. Em seguida, os demais professores debaterão com ela, por meio de perguntas que cada um fará de acordo com o seu campo de estudo. O mediador fará também as perguntas dos espectadores para a professora Zulma, as quais poderão ser enviadas pelo chat da transmissão ao vivo.

 Serviço:

Evento “Dialogando com Zulma Palermo: Pedagogias Decoloniais/insubmissas/insurgentes, como maneiras de convocar formas de fazer, pensar o futuro do ‘sul’ desprendidas do patrimônio da modernidade”

Data: 9 de abril

Horário: 15h

Locais da transmissão: canal do PPGED/UFPA no YouTube e pela página do Gepeif no Facebook.

Não é necessário se inscrever para assistir ao evento.

Texto: Adams Mercês – Assessoria de Comunicação da UFPA
Imagem: Divulgação

Biblio News Especial de Sábado – Reportagem exclusiva on-line do Jornal Beira do Rio aponta novo modelo para diagnóstico do Autismo

Autismo Beira Portal

“Respeito para todo o espectro”. É com esse tema que o Brasil se une ao resto do mundo para marcar o dia 2 de abril, declarado pela Organização das Nações Unidas (ONU), como o Dia Mundial de Conscientização do Autismo (no original em inglês: World Autism Awareness Day). Nesta data, desde 2007, cartões-postais de todo o planeta se iluminam de azul — sendo no Brasil, o mais famoso, o Cristo Redentor.

O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é um conjunto de desordens neurológicas ainda pouco conhecido e de difícil diagnóstico. O Jornal Beira do Rio traz uma reportagem especial e exclusiva on-line sobre um novo modelo para diagnóstico do Autismo apontado pelo professor Thiago Rafael da Silva Moura, que elaborou o artigo Mutual Autism in Random Walks, em parceria com os pesquisadores Anderson de Jesus Araújo Ramos e André de Jesus Araújo Ramos.

Para ler a reportagem completa, clique aqui

Fonte – Portal UFPA (2021)