Super Biblio Dica – Projeto Conexão Libras realiza oficina para melhorar a comunicação entre surdos e ouvintes

Conexão Libras

O Projeto de extensão Conexão Libras, coordenado pela professora Leila Mota, da Faculdade de Língua Estrangeira (Falest) do Campus Bragança da UFPA, irá promover um ciclo de oficinas on-line, nos dias 22, 24 e 25 de junho. O objetivo é difundir a Língua Brasileira de Sinais – Libras, a fim de que todos possam se comunicar e interagir com a pessoa surda, além de oportunizar aprendizagem para eliminar as barreiras de comunicação entre surdos e ouvintes.

As oficinas vão ocorrer por meio da Plataforma Google Meet, uma vez que a língua de sinais é visual e a plataforma permite essa interação via video entre professor e alunos. O evento é voltado para a comunidade acadêmica em geral que saiba o básico de Libras. Estão disponíveis 20 vagas e as inscrições podem ser feitas aqui.

Conteúdo programático – As oficinas terão três temáticas diferentes para cada dia. No primeiro, a aula será sobre a flexibilização dos verbos em línguas de sinais, na qual vai ser ensinado como é o uso desses sinais de acordo com cada contexto. Já no segundo dia, o tema serão os sinais do contexto educacional dos surdos, ou seja, serão ensinados vários sinais usados em salas de aula, abordando a relação professor/aluno.

A temática do terceiro dia será o uso dos sinais no contexto da pandemia, isto é, será um momento voltado para explicar a importância do uso das máscaras, do uso do álcool gel e como proceder no atendimento de um surdo no hospital.

Sobre o Conexão LIBRAS – É um projeto de extensão realizado na Universidade Federal do Pará – Campus Bragança, que existe desde 2018, sob coordenação da professora Leila Mota. Tem como principal objetivo a expansão do ensino da língua de sinais para atuantes de diferentes áreas de ensino dentro e fora da comunidade acadêmica.

O projeto conta com diferentes atividades voltadas para a valorização da comunidade surda. Entre essas atividades, estão os cursos de Libras, com o objetivo de expandir o uso da língua de sinais e promover a verdadeira inclusão da pessoa com deficiência auditiva na sociedade e, sobretudo, nos ambientes educacionais.

Entre os resultados alcançados pelo projeto, 150 alunos já foram formados no nível básico de Libras e 80 alunos formados no nível intermediário. Entre os alunos, nove são surdos do município de Bragança.

Texto: Nayana Batista – Assessoria de Comunicação da UFPA
Arte: Divulgação do Projeto

Biblio News – Manual de Combate à Fake News

O presente manual procura servir como exemplo de currículo internacionalmente relevante, aberto à adesão ou adaptação, como resposta ao problema decorrente da desinformação global que confronta as sociedades em geral, e o jornalismo em particular.

Evita-se admitir que o termo fake news (“notícias falsas”) possua um significado direto ou comumente compreendido. Isso ocorre porque “notícias” significam informações verificáveis de interesse público, e as informações que não atendem a esses padrões não merecem o rótulo de notícias. Nesse sentido, então, a expressão “notícias falsas” é um oxímoro que se presta a danificar a credibilidade da informação que de fato atende ao limiar de verificabilidade e interesse público – isto é, notícias reais.

Para entender melhor os casos que envolvem manipulação exploratória do idioma e convenções de gêneros de notícia, esta publicação trata esses atos de fraude pelo que são – como uma categoria particular de informação falsa em formas cada vez mais diversas de desinformação, inclusive em formatos de entretenimento como memes visuais.

Manipulação

Nesta publicação, o termo desinformação é comumente usado para se referir a tentativas deliberadas (frequentemente orquestradas) para confundir ou manipular pessoas por meio de transmissão de informações desonestas. Isso geralmente é combinado com estratégias de comunicação paralelas e cruzadas e um conjunto de outras táticas, como hackear ou comprometer pessoas. O termo “informação incorreta” frequentemente refere-se a informações enganosas criadas ou disseminadas sem intenção manipuladora ou maliciosa. Ambos são problemas para a sociedade, porém a desinformação é particularmente perigosa pois é frequentemente elaborada, com bons recursos, e acentuada pela tecnologia automatizada.

Os provedores da desinformação atacam a vulnerabilidade ou o potencial partidário dos destinatários esperando que eles se alistem como amplificadores e multiplicadores. Desta forma, eles procuram encorajar-nos para nos tornarmos condutores de suas mensagens, explorando nossas propensões para compartilhar informações por múltiplas razões. Um perigo específico é que fake news nesse sentido são normalmente gratuitas – ou seja, pessoas que não podem pagar por jornalismo de qualidade ou que não têm acesso a meios de comunicação independentes, são especialmente vulneráveis à desinformação e informação incorreta.

Desinformação

A disseminação da desinformação e da informação incorreta é possível em grande parte por meio de redes e mensagens sociais, o que levanta a questão da extensão da regulação e da autorregulação das empresas que proporcionam esses serviços. Como plataformas intermediárias, em vez de criadoras de conteúdo, essas empresas, atualmente, estão sujeitas a regulação precária (exceto na área de direitos autorais). Sob pressão paulatina, contudo, e com um aumento nos riscos de liberdade de expressão impostos pelo excesso de regulação, a autorregulação tem aumentado – embora em etapas irregulares. Em 2018, o relator especial da ONU sobre Liberdade de Expressão e Opinião focou seu relatório anual nessa questão, encorajando as empresas da internet a instruírem-se com a autorregulação nos meios de comunicação e a se alinharem melhor com os padrões da ONU sobre o direito de transmitir, buscar e receber informações. Dentro dessa ecologia em rápida evolução das medidas tomadas por ambos os estados e empresas, há um papel muito significativo dos jornalistas e meios de comunicação, o que torna esta publicação relevante.

Baixe o manual de combate à fake news na íntegra AQUI.

Biblio Dica – Capes oferece 25 mil vagas para cursos virtuais gratuitos

capes

Oportunidade para quem quer fazer cursos de Português, Matemática e Tecnologias da Informação e Comunicação em casa. A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) oferece, em parceria com o Ministério da Educação (MEC), 25 mil vagas para a capacitação on-line.

Os cursos, com 60 horas de duração, são gratuitos e direcionados para estudantes de graduação, concluintes do Ensino Médio e matriculados na Universidade Aberta do Brasil (UAB). As inscrições estão abertas e vão até 26 de junho pela plataforma AVAMEC.

“Com essa iniciativa, o governo federal reforça seu compromisso com a educação, possibilitando a qualificação de milhares de jovens, por meio de cursos atualizados e de qualidade”, afirma Benedito Aguiar, presidente da Capes.

Mais de 45 mil estudantes já fizeram os cursos, que estão no ar desde abril e foram revisados e atualizados por especialistas das áreas. “Esse tipo de iniciativa fortalece a educação básica, bem como o uso de tecnologias na educação a distância”, explica Carlos Lenuzza, diretor de Educação Básica da Coordenação.

Ao concluírem o curso, os estudantes receberão um certificado emitido pela Capes, com a carga horária cumprida. O conteúdo, a metodologia e os objetivos estão disponíveis para consulta na plataforma.

Texto e arte: Redação CCS/Capes

Super Biblio Dica – SiBI/UFRJ elaborou relação de editoras acadêmicas brasileiras que disponibilizam e-books gratuito

A fim de dar suporte às pesquisas em meio a pandemia causada pelo novo coronavírus, o Sistema de bibliotecas e Informação da UFRJ fez um levantamento através dos sites das editoras acadêmicas das principais universidades do Brasil, e elaborou uma relação com todas as editoras que disponibilizam e-books (livros eletrônicos) para download gratuito.

A relação das editoras está separada pelas cinco regiões do país.

 Confira a lista completa

8 Dicas de como fazer pesquisa científica em tempos de home office

Por Isabella Moretti

A pandemia do novo coronavírus impactou a vida de todo mundo, inclusive de estudantes e pesquisadores. Ficou um pouco mais difícil fazer pesquisa científica em tempos de home office, mas não impossível. Ainda tem como dar continuidade à revisão de bibliografia e colocar em prática algumas técnicas de coleta de dados.

As aulas foram suspensas e o mundo está totalmente voltado para o combate do COVID-19. Apesar disso, muitos estudantes estão correndo contra o tempo para cumprir com os prazos do trabalho de conclusão de curso. A boa notícia é que a pesquisa científica pode continuar em casa, desde que receba os devidos ajustes.

Conselhos para fazer pesquisa científica em home office

A pesquisa científica deve ser adaptada em home office.

1 – Leia artigos e bons livros

Passe um bom tempo navegando por bases de dados confiáveis, como Google Acadêmico e Scielo. Desse modo, você encontra livros e artigos científicos que falam sobre o seu tema de TCC. 

Depois de baixar esses materiais, reserve algumas horas do dia para se concentrar na leitura dos estudos. Leia com atenção cada material e produza fichamentos para não se esquecer das informações e suas respectivas fontes. 

Quando chegar o momento de fazer a redação científica, você só precisa consultar as fichas e “amarrar” as ideias. É assim que se constrói um bom embasamento teórico no trabalho de conclusão de curso. 

2 – Repense os métodos de pesquisa

Se você pretendia fazer uma pesquisa que envolvia observação, é melhor repensar esse procedimento. Não é o melhor momento para se socializar e se expor ao risco de contágio e transmissão.

Ao invés de fazer observações, vale a pena buscar outros recursos eficazes mediados por tecnologia, como é o caso das entrevistas e questionários.

3 – Use questionários digitais

No caso de uma pesquisa quantitativa, você pode coletar dados aplicando questionários digitais. Existem várias ferramentas úteis nesse sentido, como é o caso do Google Forms. Esse recurso é tão completo que transforma as informações dos respondentes em gráficos que podem ser usados para ilustrar o seu trabalho. 

Outra plataforma indicada para fazer questionários é a Typeform. Depois de cadastrar as perguntas e alternativas de resposta, é muito importante definir uma data de finalização do questionário, considerando o tempo em que ele ficará disponível online para atingir a amostra.

Não basta apenas criar o questionário, você também precisa encontrar meios de fazer com que ele chegue até a amostra. Tome nota sobre as seguintes questões:

  • Quais redes sociais serão usadas para compartilhar o questionário?
  • Qual o tipo de abordagem e qual frequência?
  • Quais são os contatos que podem ajudar o questionário chegar até a amostra?
  • Se a amostra não for atingida, o que pode ser feito?

Avaliando todas as etapas e calculando todos os riscos, fica mais fácil dar conta da coleta de dados.

4 – Faça entrevistas por videoconferência

Numa pesquisa científica com abordagem qualitativa, a entrevista é utilizada como principal instrumento para a coleta de informações. Contudo, em tempos de pandemia, não dá para encontrar o entrevistado pessoalmente.

A melhor solução para fazer entrevistas nesse novo contexto é usar ferramentas de videoconferência. Faça o convite com antecedência e marque dia e horário para fazer uma chamada de vídeo. Deixe o entrevistado à vontade para escolher a data e sugira um software acessível. 

Organize um roteiro com perguntas que serão realizadas no bate-papo. Além disso, escolha um lugar silencioso e teste o programa de videoconferência.  Outro ponto importante é pedir permissão ao entrevistado para gravar a entrevista.

Ao finalizar a videoconferência, faça a transcrição do conteúdo gravado e dê o primeiro passo no trabalho de interpretação dos dados qualitativos. 

5 – Prepare-se para imprevistos

Nem todo mundo está disponível simplesmente pelo fato de estar trabalhando em casa. Portanto, esteja preparado para lidar com respostas negativas para entrevistas. 

Ao invés de se desesperar, tenha um plano B em mente. A dica é montar uma lista com os nomes de possíveis entrevistados, com informações para contato. Outro ponto importante é estabelecer um período para finalizar a coleta de dados. 

6 – Busque pessoas para entrevistar nas redes sociais

Use as redes sociais para entrar em contato com possíveis entrevistados. Tanto o Facebook quanto o LinkedIn são úteis nesse sentido. E vale a pena observar outros elementos nesses canais de comunicação – são muitos perfis, depoimentos e narrativas que podem contribuir de alguma forma com o seu trabalho. 

7 – Faça videochamadas com o orientador

orientador é peça chave para qualquer trabalho de conclusão de curso. É ele quem esclarece as dúvidas, faz sugestões de melhorias e até indica referências. Para tornar a comunicação possível em tempos de isolamento, marque pelo menos uma reunião por videochamada a cada 15 dias. 

8 – Compartilhe os arquivos

Depois de produzir uma parte do trabalho, você pode compartilhar o arquivo com o orientador via Google Drive e pedir para ele realizar as correções. O compartilhamento de arquivos por nuvem também é um serviço útil no caso de TCC em grupo.

Faça pequenas entregas conforme determina o seu cronograma, pois assim fica mais fácil adequar a pesquisa às recomendações do orientador.

 Isabella MorettiFormada em Publicidade e Propaganda, pós-graduada em Gestão da Comunicação em Mídias Digitais. É também empresária e CEO & Founder do ViaCarreira.

Portal Domínio Público – Biblioteca Digital desenvolvida em software livre

“Uma biblioteca digital é onde o passado encontra o presente e cria o futuro.”
Dr. Avul Pakir Jainulabdeen Abdul Kalam

O “Portal Domínio Público”, lançado em novembro de 2004 (com um acervo inicial de 500 obras), propõe o compartilhamento de conhecimentos de forma equânime, colocando à disposição de todos os usuários da rede mundial de computadores – Internet – uma biblioteca virtual que deverá se constituir em referência para professores, alunos, pesquisadores e para a população em geral.

Este portal constitui-se em um ambiente virtual que permite a coleta, a integração, a preservação e o compartilhamento de conhecimentos, sendo seu principal objetivo o de promover o amplo acesso às obras literárias, artísticas e científicas (na forma de textos, sons, imagens e vídeos), já em domínio público ou que tenham a sua divulgação devidamente autorizada, que constituem o patrimônio cultural brasileiro e universal.

Desta forma, também pretende contribuir para o desenvolvimento da educação e da cultura, assim como, possa aprimorar a construção da consciência social, da cidadania e da democracia no Brasil.

Adicionalmente, o “Portal Domínio Público”, ao disponibilizar informações e conhecimentos de forma livre e gratuita, busca incentivar o aprendizado, a inovação e a cooperação entre os geradores de conteúdo e seus usuários, ao mesmo tempo em que também pretende induzir uma ampla discussão sobre as legislações relacionadas aos direitos autorais – de modo que a “preservação de certos direitos incentive outros usos” -, e haja uma adequação aos novos paradigmas de mudança tecnológica, da produção e do uso de conhecimentos.

Para mais informações, acesse aqui o site do Portal Domínio Público

Therezinha Gueiros – Biblioteca online

Mesmo em tempo de pandemia não podemos deixar de lado a leitura. É por causa disso, que a Biblioteca Therezinha Gueiros iniciará segunda feira 08/06, o Projeto Biblioteca Online, que, semanalmente, disponibilizará links para realizar download gratuitos de livros; e publicará vídeos de poesias de autores parceiros da biblioteca.

Aproveite e compartilhe o hábito da leitura.

Para mais informações, acesse aqui o Facebook da Biblioteca Therezinha Gueiros

#incentivoaleitura

#leituraecultura

#Bibliotecaviva

Biblio News – Casa de Estudos Germânicos realiza concurso de produções audiovisuais

CEG videowettbewerb

Sabe produzir conteúdo audiovisual e conhece a língua alemã? Se a resposta for sim, a Casa de Estudos Germânicos (CEG) da UFPA está com as inscrições abertas para o video_wettbewerb, uma premiação para vídeos experimentais em língua alemã. O edital aceita vídeos em três categorias: diário experimental, GIFs e videopoema.

A competição tem como objetivo incentivar, promover e compartilhar produções audiovisuais em língua alemã. “A nossa iniciativa visa a estimular abordagens criativas relacionadas com a língua alemã durante este período de quarentena, experimentando com o formato audiovisual”, explica a professora Katja Höllda​mpf, diretora da CEG.

Para ajudar, a organização preparou um manual completo de como produzir um vídeo para aqueles que vão participar. O manual inclui dicas para criação de roteiros, produção e edição de vídeos.

Aqueles que desejam participar da competição devem assinar um termo de autorização de uso de imagem, para autorizar o uso e a veiculação dos vídeos submetidos nas redes sociais da CEG e canais de vídeo, além da possibilidade de uma mostra com público, a ser realizada após a pandemia.

O edital, a autorização de uso e o manual estão disponíveis aqui.

Inscrições – Os interessados podem se inscrever neste linkAs inscrições  vão até o dia 15 de junho, e são gratuitas. Qualquer pessoa ou grupo pode participar em qualquer uma das três categorias, desde que o vídeo produzido seja de autoria própria e em língua alemã (se houver fala ou escrita).

Premiação – As produções submetidas serão analisadas por um comitê de seleção, que escolherá as melhores de cada categoria, de acordo com os critérios de criatividade, narrativa e coerência. O nível de proficiência em alemão não será um fator de análise.

Os primeiros colocados nas categorias de diário experimental e videopoema serão premiados com um vale livro de 120 reais, enquanto os que ocuparem a segunda colocação nesta categoria receberão um vale de 60 reais. O primeiro colocado na categoria de GIF receberá um vale de 50 reais.

Serviço:

CEG_video_wettbewerb

Inscrições: Até 15 de junho

Mais informações: Editalfacebook instagram da CEG

Texto: Rafael Miyake – Assessoria de Comunicação da UFPA
Arte: Divulgação