Super Biblio Dica – Como se preparar para programas de pós-graduação

Participe de mais um Treinamento da Biblioteca Central, que faz parte do Programa de Capacitação Continuada de Usuários (PCCU)

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✅Data: 15 de julho
✅Horário: 15h30
✅Palestrante: Rodrigo Paiva

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Biblioteca pública com design moderno é inaugurada na Noruega

Quando pensamos em bibliotecas públicas, é comum que a imagem que venha à cabeça seja de um espaço estreito e repleto de prateleiras com livros. Em contrapartida, a nova biblioteca principal de Oslo, capital da Noruega, ganhou um projeto moderno e espaçoso. O espaço, projetado pelo estúdio Atelier Oslo em parceria com a Lundhagem, foi inaugurado neste mês após 11 anos em desenvolvimento. 

Com um conceito baseado na criação de um espaço amplo e contínuo, a biblioteca possui 13.470 m² que estão divididos em seis andares. O interior do espaço, projetado em colaboração com a empresa de design AS Scenario Interiørarkitekter, combina um teto de concreto aparente com prateleiras pretas e iluminação natural

Além disso, escadas rolantes conectam os pisos superiores com a parte central do local. Na parte externa, a Deichman Bjørvika, como é chamado o edifício, mistura paredes translúcidas com janelas de vidro. A combinação reforça a aparência moderna e elegante do local.

Além dos livros e dos ambientes destinados à leitura, a biblioteca possui instalações interativas para as crianças, restaurantes e espaços para trabalho e estudo. Já para quem quer aprender um novo instrumento musical, há um local com instrumentos e filmes que ensinam a tocá-los.

A artista escocesa Katie Peterson também ganhou uma sala exclusiva na biblioteca para o desenvolvimento de um projeto. Com uma proposta futurística, a iniciativa levará 100 anos para ser finalizada. A cada ano um escritor contribuirá com um texto que será mantido em sigilo até a data de exibição. 

A biblioteca, que pretende receber dois milhões de visitantes por ano, está operando com capacidade reduzida por conta da pandemia. O projeto permite a circulação de até 3.000 pessoas ao mesmo tempo, no entanto, o número agora foi reduzido para 1.000.

Fonte: Casa Vogue

Biblio News – Estudo identifica fatores que contribuíram para disseminação inicial da COVID-19

Karina Toledo | Agência FAPESP – Quando deixou a província chinesa de Hubei rumo à Europa e aos vizinhos asiáticos – entre dezembro de 2019 e janeiro de 2020 – o coronavírus SARS-CoV-2 encontrou em algumas regiões do globo condições particularmente favoráveis à sua disseminação.

Após analisar dados de 126 países, entre eles o Brasil, pesquisadores das universidades de Campinas (Unicamp) e de Barcelona identificaram um conjunto de fatores que teriam favorecido o espalhamento rápido do vírus na fase inicial da epidemia, ou seja, antes que fossem adotadas políticas públicas para conter o contágio.

Segundo o estudo, apoiado pela FAPESP, entre os fatores que contribuíram para a maior taxa inicial de crescimento da COVID-19 estão: temperatura baixa e, consequentemente, população menos exposta aos raios ultravioleta do sol e com menor nível de vitamina D no sangue; maior proporção de idosos e, portanto, maior expectativa de vida; maior número de turistas internacionais nos primeiros dias da epidemia; início precoce do surto (países onde a doença chegou primeiro demoraram mais para tomar medidas de prevenção); maior prevalência de câncer de pulmão, de câncer em geral e de DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica); maior proporção de homens obesos; maior taxa de urbanização, maior consumo de álcool e tabaco; e hábitos de saudação que envolvem contato físico, como beijo, abraço ou aperto de mão.

“Escolhemos como ponto de partida de nossa análise o dia em que cada país registrou o 30º caso de COVID-19 e analisamos os dias seguintes [entre 12 e 20 dias, dependendo do país]. O objetivo era entender o que ocorreu na fase em que a doença cresceu livremente, de forma quase exponencial”, explica à Agência FAPESP Giorgio Torrieri, professor do Instituto de Física Gleb Wataghin (IFGW-Unicamp) e coautor do artigo divulgado na plataforma medRxiv, ainda sem revisão por pares.

Segundo o pesquisador, a proposta era aplicar análises estatísticas comumente usadas na área de física – entre elas a regressão linear simples e o cálculo do coeficiente de determinação – para tentar entender o que ocorreu no início da pandemia. Os dados usados nas análises vieram de fontes diversas – boa parte de um repositório público conhecido como Our World in Data.

“A ideia era avaliar o seguinte: caso não fosse feito nada para conter a doença, com qual velocidade o vírus se espalharia nos diferentes países ou nos diferentes grupos sociais? Fatores como temperatura, densidade demográfica, urbanização e condições de saúde da população influenciam a velocidade do contágio?

Fontes confiáveis

Alguns estudos sugerem que a vacina BCG, contra tuberculose, pode ter algum efeito protetor no caso da COVID-19. As análises feitas pelos pesquisadores da Unicamp e da Universidade de Barcelona indicam a existência de uma correlação fraca entre as duas variáveis (taxa de imunização contra tuberculose e taxa de contágio pelo SARS-CoV-2). Segundo Torrieri, porém, é possível que o resultado tenha sido prejudicado pela falta de dados confiáveis em países onde a vacinação não é obrigatória.

“Quando excluímos os países sem dados de vacinação, a correlação fica fraca. Mas quando incluímos esses locais na análise e assumimos que têm uma taxa baixa de imunização, a correlação se torna mais forte”, conta o pesquisador.

Para alguns dos fatores analisados – entre eles a prevalência de doenças como anemia, hepatite B (nas mulheres) e hipertensão – os pesquisadores identificaram uma correlação negativa. Ou seja, nos países com maior proporção de hipertensos, por exemplo, a taxa de contágio inicial do SARS-CoV-2 foi menor.

“Podemos imaginar que nesses locais há mais doença cardiovascular e, portanto, menor expectativa de vida”, avalia Torrieri.

Entre os fatores analisados que não apresentaram correlação com o contágio (nem positiva e nem negativa) estão: número de habitantes; prevalência de asma; densidade populacional; cobertura vacinal para poliomielite, difteria, tétano, coqueluche e hepatite B; prevalência de diabetes; nível de poluição do ar; quantidade de feriados; e proporção de dias chuvosos. No caso do Produto Interno Bruto (PIB) per capita, como explicou Torrieri, a correlação se mostrou positiva apenas em valores acima de 5 mil euros.

“O PIB está relacionado com a qualidade da infraestrutura pública. Quanto maior é o PIB per capita de um país, melhor é a infraestrutura de saúde e de moradia, por exemplo. Mas abaixo de 5 mil euros não fez diferença provavelmente porque a infraestrutura é de baixa qualidade”, avalia o pesquisador.

Como destacam os autores no texto, diversas variáveis analisadas estão correlacionadas entre si e, portanto, é provável que tenham uma interpretação comum e não é fácil separá-las. “A estrutura de correlação é bastante rica e não trivial, e incentivamos os leitores interessados a estudarem as tabelas [do artigo] em detalhes”, afirmam.

Segundo os pesquisadores, algumas das correlações apontadas são “óbvias”, por exemplo, entre temperatura, radiação UV e nível de vitamina D. “Outras são acidentais, históricas e sociológicas. Por exemplo, hábitos como consumo de álcool e tabagismo estão correlacionados com variáveis climáticas. De forma semelhante, a correlação entre tabagismo e câncer de pulmão é muito alta e, provavelmente, contribui para a correlação deste último [o câncer] com o clima. Razões históricas também explicam a correlação entre clima e o PIB per capita”, dizem os pesquisadores.

Embora seja impossível para os países alterar algumas das variáveis estudadas, como o clima, a expectativa de vida e a proporção de idosos, por exemplo, sua influência na disseminação da doença deve ser levada em conta na formulação de políticas públicas, ajudando a definir estratégias de testagem e de isolamento social, defendem.

Outras variáveis, segundo os autores, podem ser controladas pelos governos: testagem e isolamento de viajantes internacionais; restrição de voos para regiões mais afetadas pela pandemia; promoção de hábitos de distanciamento social e de campanhas visando reduzir o contato físico enquanto o vírus estiver se espalhando; e campanhas voltadas a estimular na população a suplementação de vitamina D, a redução do tabagismo e da obesidade.

“Enfatizamos ainda que algumas variáveis apontadas são úteis para inspirar e apoiar a pesquisa na área médica, como a correlação do contágio com câncer de pulmão, obesidade, baixo nível de vitamina D e diferentes tipos sanguíneos e diabetes tipo 1. Isso definitivamente merece estudo mais aprofundado, com dados de pacientes”, concluem os cientistas.

O artigo COVID-19 transmission risk factors pode ser lido em https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2020.05.08.20095083v1.full.pdf.

Biblio News – Auxílio Emergencial – Alimentação

UFPA lança edital para Auxílio Alimentação Emergencial para estudantes de graduação em situação de vulnerabilidade socioeconônica.  Podem se inscrever alunas e alunos de todos os campi da UFPA. O auxílio atende a demandas do Diretório Central dos Estudantes e  Centros Acadêmicos como medida de proteção aos estudantes diante da pandemia da Covid-19.

O auxílio será concedido enquando perdurar a suspensão das atividades presenciais na Universidade e nos Restaurantes Universitários. Estão sendo ofertados 1.500 auxílios no valor de R$150,00. Acesse saest.ufpa.brleia o edital com os critérios e participe.

Inscricões: De 22 de junho a 10 de julho de 2020

Para mais Informações: Whatsapp: 98333-2895

Nas nuvens: biblioteca nas nuvens

O projeto Biblioteca nas Nuvens – é fruto de um projeto de Mestrado em Ciência da Informação da Universidade Federal da Paraíba, da aluna Robéria Andrade, sob a orientação do Prof. Dr. Wagner Junqueira de Araújo.

O projeto Biblioteca nas Nuvens – é fruto de um projeto de Mestrado em Ciência da Informação da Universidade Federal da Paraíba, da aluna Robéria Andrade, sob a orientação do Prof. Dr. Wagner Junqueira de Araújo.

Qualquer usuário pode acessar a biblioteca, sem a necessidade de registra-se, nem de entrar com nome e senha, o acesso é livre, a leitura é gratuita.

Esta biblioteca é um canal de divulgação e informação, criada com o propósito de disponibilizar na Internet o conhecimento produzido por escritores literários de forma rápida e sem fronteiras, respeitando os direitos autorais. Todas as obras disponibilizadas na Biblioteca nas Nuvens estão em Domínio Público, ou dispõe da autorização do autor.
A biblioteca é destinada a alunos, professores e amantes da literatura da rede em geral. Foi inaugurada em maio de 2013.

A Biblioteca nas Nuvens tem o objetivo de contribuir para o conhecimento, promoção e divulgação da cultura, de modo que fortaleça a identidade de cada usuário. Assim, dispomos de obras de valor cultural, histórico e científico.

A nossa missão é ajudar os usuários a ingressar nas universidades e ampliar o seu intelectual, através da leitura de obras literárias. Bem como proporcionar novas experiências aos nossos usuários a partir do encontro com a informação, permitindo que cada usuário possa construir novos conhecimentos.

O projeto Biblioteca nas Nuvens desempenha uma atividade continua, pós-mestrado. Onde estamos sempre aprimorando os nossos serviços e corrigindo dados. Gostaríamos de pedir a sua colaboração por parte dos usuários, para o melhoramento de nossas atividades, enviando-nos todas as dúvidas e sugestões que acharem relevantes para o e-mail: livronasnuvens@gmail.com

Veja também

Site do Projeto Biblioteca nas Nuvens

Orientador
Prof. Dr. Wagner Junqueira de Araújo
Autora
Mestranda Robéria de Lourdes de Vasconcelos Andrade