Certamente você já tentou comprar, ou, apenas ler um livro, mas não o encontrou em nenhum lugar. Cada vez mais raros, muitos livros impressos já não estão mais entre nós, nem mesmo nas bibliotecas. No entanto, graças à New York Public Library, milhões de títulos acabam de tornar-se domínio público. Isto aconteceu porque, a maioria dos livros americanos publicados antes de 1964 nunca estendeu seus direitos autorais.
Tudo aconteceu depois de um empreendimento gigantesco da NYPL, que converteu as informações de registro e copyright em um formato XML. Agora, os antigos direitos autorais são pesquisáveis e podemos ter acessos a quando – e se foram renovados. Em outras palavras, isto significa que cerca de 80% de todos os livros publicados de 1923 a 1964 são de domínio público, e muitas pessoas não tinham ideia disso.
Mais do que livre acesso a importantes obras literárias, esta questão abre espaço para a discussão do que representa o domínio público. Em tempos onde grandes empresas possuem propriedade de quase tudo que consumimos, é bom saber que ainda restam coisas que são patrimônio da humanidade. Além disto, quando fazemos uma cópia eletrônica de um trabalho de domínio público, é menos provável que este seja perdido para sempre – diferente de um trabalho protegido por direitos autorais.
Publicado por Biblioteca Benedicto Monteiro
Inaugurada oficialmente em 23 de outubro de 2015, contou com a presença do então Magnífico Reitor Carlos Edilson de Almeida Maneschy, Benedicto Monteiro, nome dado a Biblioteca Universitária de Campus de Ananindeua, é uma homenagem a um dos brilhantes escritores paraenses.
O nome da biblioteca foi escolhido num concurso organizado no Campus entre: alunos, professores e servidores, no qual a Professora Edilza Joana de Oliveira Fontes, foi a vencedora do concurso, indicado justamente por trajetória de dedicação as letras e a Amazônia, Bene Monteiro, como era conhecido entre os íntimos, foi escritor, jornalista, advogado e político, muito ativo na década de 1960, tendo sido perseguido e torturado durante a ditadura. Foi membro da Academia Paraense de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico do Pará e da Academia Paraense de Direito. Algumas de suas obras mais conhecidas são: Bandeira branca (1945), Verde vago mundo, O Minossauro, A terceira margem Aquele um (Tetralogia amazônica), O carro dos milagres, O cancioneiro, Transtempo, Maria de todos os rios, Como se faz um guerrilheiro, Poesia do texto, Aruanã, A terceira dimensão da mulher, entre outros. Faleceu em 15/06/2008.
A Biblioteca Benedicto Monteiro Faz parte do Sistema de Bibliotecas da UFPA (SIBI-UFPA), agindo como órgão suplementar e está subordinada tecnicamente ao SIBI-UFPA e administrativamente à Coordenação do Campus Universitário de Ananindeua.
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