No ano em que Belém celebra seus 400 anos, pesquisadores da Universidade Federal do Pará (UFPA) organizam um almanaque sobre o quarto centenário da capital. O objetivo é produzir um material impresso e on-line com informações acerca da história, da cultura, da arte e da vida de uma cidade que abriga mais de 1,4 milhão de habilitantes e mantém um importante papel político e econômico na Amazônia brasileira.
A iniciativa é dos pesquisadores do Projeto O Imaginário nas Formas Narrativas Orais Populares da Amazônia (IFNOPAP), com o apoio da comissão instituída pela UFPA, para promover ações em homenagem aos 400 anos de Belém.
Presente – Para a pesquisadora Socorro Simões, coordenadora da ação, a publicação é uma espécie de presente para a cidade. “Muito poderia ser dito sobre Belém, esta capital emblemática de uma das regiões mais ricas deste planeta: a Amazônia! Vamos tentar com o almanaque reunir, num único espaço, informações sobre a cidade, com o objetivo de deixar uma espécie de legado da capital paraense aos que se interessarem por saber mais acerca da cidade das mangueiras.”
O almanaque dos 400 anos terá informações históricas e atuais sobre os bairros, manifestações culturais, folguedos, músicas, danças, ritmos, lendas, curiosidades, ditos populares, culinária típica, famacopeia, obras artísticas e muito mais. Parte destas informações está registrada em pesquisas e projetos desenvolvidos pela UFPA ao longo dos anos, os quais servem de suporte para a produção do primeiro almanaque da “Metrópole da Amazônia”.
“Em sua versão virtual e permanentemente em construção, o almanaque deverá conter vídeos, músicas e depoimentos de figuras e personagens ilustres da política, arte, cultura e ciência desenvolvidas e mantidas em Belém. É um projeto único que, embora modesto, pretende celebrar os 400 anos da cidade”, resume a pesquisadora da UFPA.
Além de dezenas de colaboradores, entre professores, técnicos e alunos da UFPA, também apoiam a iniciativa profissionais de outras instituições de ensino e pesquisa da região, como o Museu Paraense Emílio Goeldi, a Universidade do Estado do Pará (Uepa), a Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) e a Fundação Cultural do Pará.
O almanaque ainda não tem prazo para ser impresso, mas a previsão do grupo é que a versão digital dele esteja disponível até agosto deste ano.
Texto: Glauce Monteiro – Assessoria de Comunicação da UFPA